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É um blog de orientação para os Pais e Mestres .
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Participe também , ofereça suas habilidades. Nesta sexta-feira, dia 29 de maio as 9:00 hs da manhã e 13:30 hs a tarde,na Escola D. Henedina R.Cortez II, terá um teatro sobre as diferenças, "Menina do laço de fita", com atuação dos pais dos alunos.
Que legal!!!
É importante agora no fechamento do primeiro bimestre, participarmos da Reunião de Pais e Mestres , para acompanhar os passos de seu filho na escola, tanto na sua vida social, afetiva, quanto no aprendizado, se está acompanhando ou não, se precisa tomar algumas atitudes para ajudá-lo.
O professor lhes dará informações importantíssimas para ajudar seu filho na escola.

Professora e Psicopedagoga
Cláudia Aparecida da Silva
É importante estar atentos , o que anda fazendo nossos filhos.
Procurar acompanhar , o que estão fazendo é demonstrar o carinho que temos.
Um bom papo, conversar informalmente e saber o que estão praticando, é importantíssimo para acompanhar no dia-a-dia , o desenvolvimento de nossos filhos.

Professora e Psicopedagoga : Cláudia Aparecida Silva
Sugestão de pauta e orientações para reunião de pais
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES

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A reunião pode ser feita com agrupamentos de pais atendendo a algumas séries – Ex.: 5as e 6as / 7as e 8as / E.M. (A decisão pelo agrupamento fica por conta da equipe de gestão da escola, que avaliará a forma mais adequada à sua realidade.)
SUGESTÃO DE PAUTA PARA A REUNIÃO
Tema
Escola e família são parceiras na educação de jovens e crianças.
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Recepção aos pais.
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Apresentação e os cumprimentos da Equipe de Gestão da escola.
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Exibição da fala da senhora secretária professora Maria Helena Guimarães de Castro.
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Apresentação do corpo docente e do quadro de apoio administrativo.
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Exibição da fala da professora Maria Inês Fini sobre aspectos importantes do acompanhamento dos pais para o bom desempenho dos filhos no processo de escolarização.
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Fala do diretor da escola, retomando alguns pontos abordados na fala da professora Maria Inês Fini, relacionando-os com as normas de convivência constantes no Regimento da escola.
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Fala do professor-coordenador, retomando alguns pontos abordados na fala da professora Maria Inês Fini, sobre a importância da participação dos pais no acompanhamento da trajetória escolar dos filhos.
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Fala do diretor da escola sobre a importância do fortalecimento dos vínculos entre a escola e a família – ações que a escola já desenvolve e/ou ações que pretende desenvolver com a participação efetiva dos pais:
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divulgação aos pais dos meios de comunicação existentes entre a escola e a família ou a construção com os pais de formas eficientes de comunicação com eles;
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divulgação aos pais das formas de participação existentes na escola – Conselho, APM etc. –, convite à participação nestas instâncias e criação de comissões cogestoras;
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ratificação de agenda para outras reuniões gerais e data para divulgação do calendário de reuniões para início das atividades das instâncias de participação representativa, a ser elaborado nos dias de planejamento.
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Inclusão de pauta elaborada pela equipe de gestão sobre assuntos específicos da escola.
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Encerramento.
Anexo I - Subsídios para a reunião de pais e representantes legais
Recepção aos pais
A recepção aos pais precisa ser planejada, pois envolve aspectos relevantes que precisam ser considerados.
Os pais estão entrando em um ambiente que, para seus filhos, é a extensão de seus lares. No entanto, para eles, é quase desconhecido, às vezes hostil, pois, muitas vezes, falta uma boa acolhida: a atenção de um profissional da escola para recepcioná-lo (ou de outros pais que atuam como cogestores da escola), mapas de localização dos ambientes, indicações do melhor acesso, comunicações visuais direcionadas a eles (a falta delas sinaliza que aquele ambiente não conta com a presença mais assídua dos pais). Muitos se ressentem da falta de reconhecimento de si próprios no interior da escola e se apressam em “resolver logo o assunto” e sair de lá. É importante que a escola se pergunte: como é possível tornar mais agradáveis e acolhedores os momentos em que recebemos os responsáveis legais pelos alunos?
A possibilidade de nos sentirmos mais à vontade em uma situação social em ambiente pouco familiar está intimamente ligada à percepção que temos de que nossa presença é realmente importante para quem nos recepciona. Por isso, a recepção afetiva é sempre um bom caminho e há diferentes maneiras de organizá-la. A escola já conhece e desenvolve algumas estratégias. Destacamos apenas algumas delas:
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Murais constituídos de: fotos de alunos, de professores e equipe de gestão com mensagens de boas-vindas.
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Painéis com registros (fotos ou produções dos alunos) das últimas ações pedagógicas nas diferentes disciplinas.
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Cafés preparados com a participação da própria comunidade escolar, incluindo os alunos, ou ainda, com o apoio da APM e dos pais cogestores.
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Textos motivadores.
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Visita monitorada aos ambientes escolares, acompanhados por alunos-monitores, preparados para explicar o uso e também responder a indagações.
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Apresentações culturais de grupos da escola (corais, dança, teatro de alunos, pais e professores).
Entretanto, ao traço afetivo concedido à reunião de pais, devemos acrescentar (na verdade, garantir!) o fortalecimento das relações entre as instituições ali representadas: a escola e a família. Em outras palavras, o encontro de profissionais da educação com os responsáveis legais pelos alunos não pode ser pautado por um rol de generalidades e informações desarticuladas. Uma boa estratégia para assegurar o sentido das reuniões entre os educadores e os responsáveis legais pelos alunos é a apresentação de uma pauta bem organizada, a partir de um eixo condutor ou tema, que supere, em grau de importância, as informações mais genéricas.
Apresentação da equipe escolar
Muitas escolas já apresentam aos pais os profissionais que atuam no interior da escola nas diferentes atribuições (na administração, na cozinha, na conservação da limpeza, na relação com os alunos, nas salas de aula, nas áreas de convivência e outros ambientes pedagógicos).
Essa apresentação pode acontecer por representação de cada um dos segmentos nos ambientes em que estão ocorrendo as reuniões, ou durante a visita monitorada, nos ambientes em que estes profissionais atuam.
A apresentação dos docentes pode ser feita também por representação (um por área de conhecimento) de modo que, até o fim do ano letivo, todos os professores tenham tido a oportunidade de fazer uma breve apresentação de sua disciplina.
Regimento Escolar
A pauta que sugerimos para a primeira reunião de pais do ano letivo de 2009 propõe que sejam extraídos trechos do Regimento Escolar, que dispõem sobre as normas de convivência, para que os pais conheçam e também para que a equipe de gestão possa problematizar com eles alguns princípios éticos e de respeito aos direitos do outro.
No momento da apresentação das normas de convivência, é importante explicar aos pais de que maneira elas foram organizadas, quem participou de sua elaboração, há quanto tempo elas existem, qual é a frequência de suas reformulações e quando elas sofreram a última reformulação. Avalie com eles quais normas deram certo no ano de 2008 e quais devem ser alteradas para que a escola seja um ambiente de convivência saudável para seus pares. Com base no comentário dos pais, a escola pode detectar problemas de convivência até então desconhecidos.
O registro dessa atividade com os pais pode significar material enriquecedor na reformulação das normas de convivência com os alunos em 2009.
Para ampliar o debate sobre normas de convivência, visite os sites:
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http://educar.sc.usp.br/cordoba/gob_bispo/convivencia_bispo.html, que contém as normas de convivência elaboradas com alunos das 3as e 4as séries da EE Dom Bosco.
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http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/pdf/0209/pense_nisso.pdf, em que há um artigo do professor Luiz Carlos de Menezes sobre “indisciplina ao alcance de todos quando não se definem as normas de convívio coletivamente”.
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http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0183/aberto/mt_73653.shtml, em que há uma reportagem relatando a experiência de escolas que conseguiram criar meios para construir um convívio pacífico entre profissionais, pais e alunos.
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http://www.crmariocovas.sp.gov.br/amc_a.php?t=reg, que divulga normas de gestão e convivência.
A importância da participação dos pais no acompanhamento da trajetória escolar dos filhos
A exposição dialogada do professor-coordenador sobre a importância dos pais no acompanhamento da trajetória escolar dos filhos, além de tocar nas ações rotineiras desse acompanhamento, que podem ser diárias (frequência dos filhos às aulas, pontualidade, observação das tarefas solicitadas) e semanais (ritmo empreendido pelos filhos no desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa, observação das datas das avaliações e das entregas de trabalhos, envio de novos comunicados da escola etc.), pode avançar para a necessidade do jovem e da criança de ter parâmetros disciplinares em casa: horários regulares para a alimentação, para o banho, para assistir à TV, para o computador, para os deveres de casa etc.
Para estimular a discussão sobre a organização do tempo, o professor-coordenador pode ler ou projetar o poema “Seiscentos e Sessenta e Seis”, de Mário Quintana, fácil de encontrar em sites de busca e pesquisa mais conhecidos.
A importância do fortalecimento dos vínculos entre a escola e a família
Sabemos das vantagens de uma boa relação entre a escola e a família para que estas, juntas, possam proporcionar experiências enriquecedoras na trajetória escolar de jovens e crianças.
Mais que colaborar nas diferentes ações educativas da escola, pais ou representantes legais dos alunos podem ser parceiros e cogestores.
O primeiro passo para tal parceria é informá-los sobre o funcionamento da escola e convidá-los à reflexão sobre os diferentes aspectos que envolvem as questões administrativas (datas/períodos importantes para organização e o funcionamento da escola, documentação, infraestrutura, conservação de materiais e ambientes, gestão de pessoas, organograma com funções administrativas e pedagógicas etc.), pedagógicas (currículo que orienta o sistema estadual, proposta pedagógica, calendário escolar, organização das HTPCs, matriz horária, disponibilidade dos ambientes pedagógicos e acervos) e as formas possíveis de participação (Conselho de Escola, APM, Escola da Família, comissões cogestoras – de saúde, de eventos esportivos, culturais, educativos, de cuidados com o meio ambiente –, clube de leitores, clube de matemática, clube da melhor idade, jornal ou rádio da escola etc.).
Da integração entre pais ou responsáveis legais pelos alunos, professores e equipe de gestão da escola é provável que surjam dificuldades iniciais que possam desestabilizar o processo de ampliação das formas de participação dos pais e, consequentemente, de democratização da escola.
O importante nessa etapa é transformar cada obstáculo em perguntas que levem os envolvidos a refletir e buscar soluções:
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Como tornar mais assídua a presença dos pais na escola?
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Como provocar o interesse da maioria dos pais para a participação que lhes é proposta?
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Como resolver a limitada representatividade dos pais eleitos para o Conselho da Escola?
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Como desburocratizar e arejar as estruturas e os processos de participação utilizados?
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Como promover o debate e mediar a negociação sobre competências e responsabilidades de pais e professores nas diferentes comissões cogestoras?
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Como solucionar as dificuldades de comunicação com os pais?
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Quais acordos sobre os meios de comunicação a serem utilizados ou sobre as normas de convivência no interior da escola podem ser selados com os pais?
O chamado para a participação dos pais é também um chamado para a responsabilidade legal pela educação de seus filhos e, em nome dela, o pai, a mãe ou o representante legal deve investir um pouco do seu tempo para acompanhar a trajetória escolar dos filhos até o final da Educação Básica, interferir na defesa dos seus interesses, compreender as normas que dispõem sobre as diretrizes nacionais e locais para a educação de seus filhos e conhecer as competências profissionais dos professores.
Além disso, como coeducadores, “as famílias constituem estruturas sociais com um impacto determinante no processo de socialização das crianças e dos jovens”. Por isso, “é importante que a organização e gestão da escola permitam o envolvimento da família dos alunos, em particular do pai e da mãe”, no sentido de
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articular as práticas escolares com as práticas educativas familiares (roda de contos de tradição oral da região, contados pela família, oficinas de artesãos das famílias, relatos de experiências
profissionais, oficinas ou palestras de formação/atualização para a família etc.);
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ampliar para a família o acesso aos recursos de que a escola dispõe: salas de leitura, salas de informática etc.;
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integrar os pais em momentos de definição sobre questões que afetam diretamente as modalidades de sua colaboração com a escola.
Assim, na medida certa, entre a participação do pai ou da mãe, (que lhe é atribuída) como responsável legal, e a participação como cogestor e coeducador, que é construída por meio de uma relação saudável com a escola, os pais podem vivenciar os deveres e os benefícios de uma atuação cidadã no interior de um ambiente democrático.
Bibliografia
MENEZES, Luiz Carlos de. A indisciplina ao alcance de todos. Disponível em: . Acesso: 16 jan. 2009.
SOUZA, Marilene Proença Rebello de. Repensando o lugar dos afetos na sala de aula. Série Idéias no 28. São Paulo: FDE, 1997. p.159-174.

A delicada relação entre pais e filhos
Ana Claudia Ferreira de Oliveira
anaclaudia_fo@hotmail.com
Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Psicanalista e Advogada em São Paulo/Brasil. Colunista e colaboradora em temas de qualidade de vida, saúde, comportamento e educação do jornal ´Folha da Cidade´ e Rádio ´Nova Regional FM´, ambos do interior de São Paulo
2007

Idioma: Português do Brasil
Palavras-chave:

Como se não bastasse a onda de violência e criminalidade que atinge o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos que matam seus próprios pais em situações de extrema crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas criminais dos principais jornais.

Pais e mães com filhos adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos, psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como: comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem. As maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e dificuldades de convivência familiar. A situação anda tomando uma tal proporção, que alguns pais começam a trancar a porta de seus quartos, na hora de dormir, e enquanto outros vão mais longe ainda, blindando as paredes e portas de seus quartos.

Horrorizados, muitos se perguntam “o que estará acontecendo com nossos jovens?” E, penso eu, que a questão poderia ser pensada de outra forma: “O que estará acontecendo com nossos pais e mães que parecem estar esquecidos de sua função de educadores desses jovens?

Olhando um pouco para trás, percebemos que a partir da década de 60 e da revolução sexual, tivemos o início de uma transformação nos costumes e valores válidos em nossa sociedade. Entre tantos outros conceitos questionados, os modos de educação mais repressores foram postos em cheque, e começou a se erguer a bandeira da educação mais liberada para prevenir os “traumas” que uma educação muito repressora poderia causar na vida emocional dos filhos.

Ainda, com o desenvolvimento das pesquisas na área da psicologia e psicanálise, enfatizando a importância da influência do ambiente na formação de um indivíduo, a questão da educação dos filhos tem merecido um maior cuidado por parte de educadores, psicólogos e estudiosos de várias áreas. Muitas são as teorias novas que surgem sobre o que fazer, como proceder, tudo na tentativa de orientar os pais nessa difícil tarefa.

Com isso, tivemos uma mudança de panorama.

Se pelas gerações antigas a criança era tratada como um “mini-adulto”, sem direito a desejos e vontades, sem direito a quaisquer cuidados especiais em respeito à sua condição de criança, parece-me que as gerações mais jovens, talvez tenham pecado pelo excesso, no sentido inverso, passando a tratar a criança como um “rei no trono”.

Tudo passaria a ser motivo de trauma para a criança e para o adolescente. Se uma criança apanhava, era castigada, ou apenas repreendida, já se poderia considerar isso como motivo de trauma.

É claro que não estou falando aqui a favor de prática de maus-tratos contra a criança ou o jovem, e isso é uma questão seriíssima que vem sendo tratada com muito mais respeito, nos últimos tempos, graças também a essa transformação social que se operou, e que mereceria outro momento de discussão. Mas, nem de longe, podemos pensar que pais e mães não possam repreender seus filhos. Essa é uma função muito importante no processo de educação. A educação é feita com base no afeto que se transmite ao filho, e com base no limite que se pode dar a ele também. A criança precisa conhecer o amor, a amizade, o respeito e a consideração, mas também, quais são os limites que ela tem de respeitar, entre a vida dela e a do outro, para que ela possa tornar-se um ser humano apto para a vida em comunidade.

A atenção e o respeito que devem ser dados à criança não podem provocar uma inversão na ordem das gerações entre pais e filhos. Esse é o pior desserviço que um pai pode prestar a um filho.

Os pais precisam colocar limites para seus filhos crescerem. A criança é um ser com uma quantidade enorme de energia, que precisa, desde cedo, ser bem canalizada. Ela precisa aprender a gerenciar essa energia adequadamente e, para tanto, precisa de um enquadramento e um direcionamento que, principalmente, aos pais cabe dar.

Hoje em dia, também é muito comum ouvirmos que pais e mães precisam ser amigos de seus filhos. Aqui, igualmente, é preciso ter cuidado com a inversão de ordem.

É muito importante que pais e mães possam ser amigos de seus filhos, mas, antes de qualquer outra coisa, por amor a seus filhos, os pais têm o dever de educá-los, de colocar limites, estabelecer proibições. O que se espera de pais amigos de seus filhos, inclusive o que os próprios filhos precisam são de pais e mães mais próximos, mais disponíveis, abertos a escutá-los, a discutir e orientá-los naquilo que eles lhes solicitarem, ou naquilo que os pais entenderem necessário fazê-lo. Mas, precisam igualmente de pais que saibam dizer não, estabelecer o que é certo e o que é errado, e quais os limites que precisam ser seriamente respeitados.

Se os pais se comportam somente como amigos de seus filhos, podemos nos perguntar “quem estará fazendo o papel dos pais em seu lugar?” E esse é um grande perigo, pois a criança e o jovem precisam de orientação adequada e segura, além de alguém que apenas os ouça e os aconselhe como um amigo faria. Precisam, sim, de alguém que funcione como um porto seguro para onde recorrer, quando surgem os problemas e não sabem o que fazer, mas precisam que esse porto seguro seja suficientemente firme e forte para orientá-los quando não sabem como proceder, para repreendê-los quando estiverem errados e para ensiná-los a respeitar a si mesmos, e aos outros, preparando-os para a vida em comunidade.

Quando se inverte o sentido dessa relação, com os filhos colocados em um trono, ou tratados como um rei, e com os pais deixando de cumprir sua função de educadores, as crianças crescem sem orientação, sem limites, sentindo-se sozinhas e desconectadas de sua própria família, sem uma verdadeira identificação com esses pais, pois lhes faltam um modelo forte, seguro e afetivo, que elas possam admirar, seguir, amar e respeitar.

Para educar um filho não há fórmula ou manual que se possa seguir, pois cada filho e cada pai e mãe são únicos em sua natureza. Todos precisam ser respeitados. Nós escolhemos com quem vamos nos casar, de quem vamos ser amigos, mas não escolhemos nossos filhos e nossos pais. Apenas temos que conviver com eles, e essa convivência nem sempre é fácil. Porém, uma coisa é certa, e precisa ser lembrada: Educar é também frustrar; é dizer não e contrariar a vontade do filho, quando necessário. Não há como escapar disso, sob pena de o próprio filho sofrer as conseqüências em sua saúde física e mental. Não há como ser bom pai ou boa mãe só esperando serem amados por seus filhos. É preciso, muitas vezes, suportar a frustração de ser odiado por seu filho num dado momento, para o próprio bem dele no futuro, ainda que isso, na maioria das vezes, custe muito caro aos corações dos pais e mães.

Dinâmica: "Relaxamento Corporal"

Caros Professores: essa é uma dinâmica corporal, uma viagem para dentro de si mesmo, eu já realizei com professores e deu certo, mais ainda não tive a oportunidade de realizar com alunos. A dinâmica inicia da seguinte forma: coloca uma música bem relaxante de fundo, pede-se para que todos os alunos deitem no colchão, ou papelão, ou jornal; e faz uma breve explanação de que esse tipo de relaxamento necessita da ajuda de cada um para que todos possam atingir o objetivo mental do relaxamento, em seguida pede para que todos fechem os olhos e tente lembrar só de lugares onde tem bastante água, cachoeira, natureza, céu azul... pensem em momentos felizes que passaram Terminando essa etapa explique para todos que você vai falar algumas palavras que esta relacionada ao nosso corpo e que cada palavra citada o aluno tentasse relaxar aquela parte do corpo que você estará dizendo e que os alunos repitam mentalmente aquilo que você estará dizendo pelo menos 2 vezes ex: MEUS PÉS ESTÃO DESCONTRAIDOS eles repetem mentalmente 2 vezes e tenta relaxar o máximo possível os pés; depois vai subindo MEUS TORNOZELOS ESTÃO DESCONTRAIDOS, MINHAS PANTURRILHAS ESTÃO DESCONTRAIDAS, depois JOELHOS, COXAS , ANTE COXA, ORGÃOS GENITAIS, ABDOMÉM, MÃOS, BRAÇOS, ANTE-BRAÇOS, OMBROS, COSTA depois os orgãos internos: ESTOMAGO, RINS, FIGADO, PULMÃO, PEITO e depois o CORAÇÃO. Sempre dizendo calmamente a mesma frase: MEUS....... estão descontraídos ou meu... está descontraído depende se tiver 1 só dele no corpo ou no caso dos rins que tem 2 , pulmões enfim, em seguida sobe para o PESCOÇO e depois no ROSTO, BOCA, NARIZ, ORELHA, OLHOS até chegar na mente , daí pra frente é que o relaxamento vai surtir efeito dependendo do professor que vai dizer varias vezes: MINHA MENTE ESTÁ DESCONTRAIDA, MINHA MENTE ESTÁ EM PAZ. Isso tem que ser frizado pelo menos umas 5 vezes, bem calmo, depois você diz: MEU SUBCOCIENTE ESTÁ DESCONTRAIDO também por 5 vezes, ENCERRANDO você pede para todos imaginarem um foco de luz azul que está vindo em direção da cabeça de cada um e esse foco está entrando no corpo de todos e irradiando luz azul em volta de todo o corpo depois pede para todos imaginar essa luz passando de azul para branca e agora todos estão repleto de luz branca. Durante esse momento você fala que é para ele repetirem mentalmente suas palavras A FORÇA IMANENTE DE DEUS ESTÁ DENTRO DE MIM (repetir várias vezes), depois fale: MEU CORAÇÃO ESTÁ EM PAZ, depois MINHA MENTE ESTÁ EM PAZ, MEU SUBCOCIENTE ESTÁ EM PAZ repete varias vezes intercalando as frases de auto-ajuda. Para terminar peça para que todos abram os olhos, fiquem sentados e digam o que sentiu, se está melhor e faça uma roda de bate-papo. Abraços a todos!

Legião Urbana - Pais e filhos (ao vivo)
4 min 38 seg
www.youtube.com