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Sugestão de pauta e orientações para reunião de pais
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES

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A reunião pode ser feita com agrupamentos de pais atendendo a algumas séries – Ex.: 5as e 6as / 7as e 8as / E.M. (A decisão pelo agrupamento fica por conta da equipe de gestão da escola, que avaliará a forma mais adequada à sua realidade.)
SUGESTÃO DE PAUTA PARA A REUNIÃO
Tema
Escola e família são parceiras na educação de jovens e crianças.
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Recepção aos pais.
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Apresentação e os cumprimentos da Equipe de Gestão da escola.
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Exibição da fala da senhora secretária professora Maria Helena Guimarães de Castro.
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Apresentação do corpo docente e do quadro de apoio administrativo.
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Exibição da fala da professora Maria Inês Fini sobre aspectos importantes do acompanhamento dos pais para o bom desempenho dos filhos no processo de escolarização.
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Fala do diretor da escola, retomando alguns pontos abordados na fala da professora Maria Inês Fini, relacionando-os com as normas de convivência constantes no Regimento da escola.
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Fala do professor-coordenador, retomando alguns pontos abordados na fala da professora Maria Inês Fini, sobre a importância da participação dos pais no acompanhamento da trajetória escolar dos filhos.
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Fala do diretor da escola sobre a importância do fortalecimento dos vínculos entre a escola e a família – ações que a escola já desenvolve e/ou ações que pretende desenvolver com a participação efetiva dos pais:
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divulgação aos pais dos meios de comunicação existentes entre a escola e a família ou a construção com os pais de formas eficientes de comunicação com eles;
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divulgação aos pais das formas de participação existentes na escola – Conselho, APM etc. –, convite à participação nestas instâncias e criação de comissões cogestoras;
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ratificação de agenda para outras reuniões gerais e data para divulgação do calendário de reuniões para início das atividades das instâncias de participação representativa, a ser elaborado nos dias de planejamento.
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Inclusão de pauta elaborada pela equipe de gestão sobre assuntos específicos da escola.
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Encerramento.
Anexo I - Subsídios para a reunião de pais e representantes legais
Recepção aos pais
A recepção aos pais precisa ser planejada, pois envolve aspectos relevantes que precisam ser considerados.
Os pais estão entrando em um ambiente que, para seus filhos, é a extensão de seus lares. No entanto, para eles, é quase desconhecido, às vezes hostil, pois, muitas vezes, falta uma boa acolhida: a atenção de um profissional da escola para recepcioná-lo (ou de outros pais que atuam como cogestores da escola), mapas de localização dos ambientes, indicações do melhor acesso, comunicações visuais direcionadas a eles (a falta delas sinaliza que aquele ambiente não conta com a presença mais assídua dos pais). Muitos se ressentem da falta de reconhecimento de si próprios no interior da escola e se apressam em “resolver logo o assunto” e sair de lá. É importante que a escola se pergunte: como é possível tornar mais agradáveis e acolhedores os momentos em que recebemos os responsáveis legais pelos alunos?
A possibilidade de nos sentirmos mais à vontade em uma situação social em ambiente pouco familiar está intimamente ligada à percepção que temos de que nossa presença é realmente importante para quem nos recepciona. Por isso, a recepção afetiva é sempre um bom caminho e há diferentes maneiras de organizá-la. A escola já conhece e desenvolve algumas estratégias. Destacamos apenas algumas delas:
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Murais constituídos de: fotos de alunos, de professores e equipe de gestão com mensagens de boas-vindas.
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Painéis com registros (fotos ou produções dos alunos) das últimas ações pedagógicas nas diferentes disciplinas.
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Cafés preparados com a participação da própria comunidade escolar, incluindo os alunos, ou ainda, com o apoio da APM e dos pais cogestores.
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Textos motivadores.
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Visita monitorada aos ambientes escolares, acompanhados por alunos-monitores, preparados para explicar o uso e também responder a indagações.
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Apresentações culturais de grupos da escola (corais, dança, teatro de alunos, pais e professores).
Entretanto, ao traço afetivo concedido à reunião de pais, devemos acrescentar (na verdade, garantir!) o fortalecimento das relações entre as instituições ali representadas: a escola e a família. Em outras palavras, o encontro de profissionais da educação com os responsáveis legais pelos alunos não pode ser pautado por um rol de generalidades e informações desarticuladas. Uma boa estratégia para assegurar o sentido das reuniões entre os educadores e os responsáveis legais pelos alunos é a apresentação de uma pauta bem organizada, a partir de um eixo condutor ou tema, que supere, em grau de importância, as informações mais genéricas.
Apresentação da equipe escolar
Muitas escolas já apresentam aos pais os profissionais que atuam no interior da escola nas diferentes atribuições (na administração, na cozinha, na conservação da limpeza, na relação com os alunos, nas salas de aula, nas áreas de convivência e outros ambientes pedagógicos).
Essa apresentação pode acontecer por representação de cada um dos segmentos nos ambientes em que estão ocorrendo as reuniões, ou durante a visita monitorada, nos ambientes em que estes profissionais atuam.
A apresentação dos docentes pode ser feita também por representação (um por área de conhecimento) de modo que, até o fim do ano letivo, todos os professores tenham tido a oportunidade de fazer uma breve apresentação de sua disciplina.
Regimento Escolar
A pauta que sugerimos para a primeira reunião de pais do ano letivo de 2009 propõe que sejam extraídos trechos do Regimento Escolar, que dispõem sobre as normas de convivência, para que os pais conheçam e também para que a equipe de gestão possa problematizar com eles alguns princípios éticos e de respeito aos direitos do outro.
No momento da apresentação das normas de convivência, é importante explicar aos pais de que maneira elas foram organizadas, quem participou de sua elaboração, há quanto tempo elas existem, qual é a frequência de suas reformulações e quando elas sofreram a última reformulação. Avalie com eles quais normas deram certo no ano de 2008 e quais devem ser alteradas para que a escola seja um ambiente de convivência saudável para seus pares. Com base no comentário dos pais, a escola pode detectar problemas de convivência até então desconhecidos.
O registro dessa atividade com os pais pode significar material enriquecedor na reformulação das normas de convivência com os alunos em 2009.
Para ampliar o debate sobre normas de convivência, visite os sites:
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http://educar.sc.usp.br/cordoba/gob_bispo/convivencia_bispo.html, que contém as normas de convivência elaboradas com alunos das 3as e 4as séries da EE Dom Bosco.
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http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/pdf/0209/pense_nisso.pdf, em que há um artigo do professor Luiz Carlos de Menezes sobre “indisciplina ao alcance de todos quando não se definem as normas de convívio coletivamente”.
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http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0183/aberto/mt_73653.shtml, em que há uma reportagem relatando a experiência de escolas que conseguiram criar meios para construir um convívio pacífico entre profissionais, pais e alunos.
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http://www.crmariocovas.sp.gov.br/amc_a.php?t=reg, que divulga normas de gestão e convivência.
A importância da participação dos pais no acompanhamento da trajetória escolar dos filhos
A exposição dialogada do professor-coordenador sobre a importância dos pais no acompanhamento da trajetória escolar dos filhos, além de tocar nas ações rotineiras desse acompanhamento, que podem ser diárias (frequência dos filhos às aulas, pontualidade, observação das tarefas solicitadas) e semanais (ritmo empreendido pelos filhos no desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa, observação das datas das avaliações e das entregas de trabalhos, envio de novos comunicados da escola etc.), pode avançar para a necessidade do jovem e da criança de ter parâmetros disciplinares em casa: horários regulares para a alimentação, para o banho, para assistir à TV, para o computador, para os deveres de casa etc.
Para estimular a discussão sobre a organização do tempo, o professor-coordenador pode ler ou projetar o poema “Seiscentos e Sessenta e Seis”, de Mário Quintana, fácil de encontrar em sites de busca e pesquisa mais conhecidos.
A importância do fortalecimento dos vínculos entre a escola e a família
Sabemos das vantagens de uma boa relação entre a escola e a família para que estas, juntas, possam proporcionar experiências enriquecedoras na trajetória escolar de jovens e crianças.
Mais que colaborar nas diferentes ações educativas da escola, pais ou representantes legais dos alunos podem ser parceiros e cogestores.
O primeiro passo para tal parceria é informá-los sobre o funcionamento da escola e convidá-los à reflexão sobre os diferentes aspectos que envolvem as questões administrativas (datas/períodos importantes para organização e o funcionamento da escola, documentação, infraestrutura, conservação de materiais e ambientes, gestão de pessoas, organograma com funções administrativas e pedagógicas etc.), pedagógicas (currículo que orienta o sistema estadual, proposta pedagógica, calendário escolar, organização das HTPCs, matriz horária, disponibilidade dos ambientes pedagógicos e acervos) e as formas possíveis de participação (Conselho de Escola, APM, Escola da Família, comissões cogestoras – de saúde, de eventos esportivos, culturais, educativos, de cuidados com o meio ambiente –, clube de leitores, clube de matemática, clube da melhor idade, jornal ou rádio da escola etc.).
Da integração entre pais ou responsáveis legais pelos alunos, professores e equipe de gestão da escola é provável que surjam dificuldades iniciais que possam desestabilizar o processo de ampliação das formas de participação dos pais e, consequentemente, de democratização da escola.
O importante nessa etapa é transformar cada obstáculo em perguntas que levem os envolvidos a refletir e buscar soluções:
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Como tornar mais assídua a presença dos pais na escola?
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Como provocar o interesse da maioria dos pais para a participação que lhes é proposta?
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Como resolver a limitada representatividade dos pais eleitos para o Conselho da Escola?
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Como desburocratizar e arejar as estruturas e os processos de participação utilizados?
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Como promover o debate e mediar a negociação sobre competências e responsabilidades de pais e professores nas diferentes comissões cogestoras?
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Como solucionar as dificuldades de comunicação com os pais?
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Quais acordos sobre os meios de comunicação a serem utilizados ou sobre as normas de convivência no interior da escola podem ser selados com os pais?
O chamado para a participação dos pais é também um chamado para a responsabilidade legal pela educação de seus filhos e, em nome dela, o pai, a mãe ou o representante legal deve investir um pouco do seu tempo para acompanhar a trajetória escolar dos filhos até o final da Educação Básica, interferir na defesa dos seus interesses, compreender as normas que dispõem sobre as diretrizes nacionais e locais para a educação de seus filhos e conhecer as competências profissionais dos professores.
Além disso, como coeducadores, “as famílias constituem estruturas sociais com um impacto determinante no processo de socialização das crianças e dos jovens”. Por isso, “é importante que a organização e gestão da escola permitam o envolvimento da família dos alunos, em particular do pai e da mãe”, no sentido de
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articular as práticas escolares com as práticas educativas familiares (roda de contos de tradição oral da região, contados pela família, oficinas de artesãos das famílias, relatos de experiências
profissionais, oficinas ou palestras de formação/atualização para a família etc.);
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ampliar para a família o acesso aos recursos de que a escola dispõe: salas de leitura, salas de informática etc.;
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integrar os pais em momentos de definição sobre questões que afetam diretamente as modalidades de sua colaboração com a escola.
Assim, na medida certa, entre a participação do pai ou da mãe, (que lhe é atribuída) como responsável legal, e a participação como cogestor e coeducador, que é construída por meio de uma relação saudável com a escola, os pais podem vivenciar os deveres e os benefícios de uma atuação cidadã no interior de um ambiente democrático.
Bibliografia
MENEZES, Luiz Carlos de. A indisciplina ao alcance de todos. Disponível em: . Acesso: 16 jan. 2009.
SOUZA, Marilene Proença Rebello de. Repensando o lugar dos afetos na sala de aula. Série Idéias no 28. São Paulo: FDE, 1997. p.159-174.

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